
Ao todo, foram apreendidos na quarta (3) mais de 39 mil produtos falsificados, entre camisas, bolsas, bermudas, chaveiros, bonés, carteiras, óculos e relógios. Durante a manhã desta quinta, outras 10 mil peças foram contabilizadas pelos policiais. De acordo com o delegado Germano Cunha, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (Deprim), o material encontrado tem origem no Agreste pernambucano, no próprio centro da capital e também na China.
As investigações policiais - iniciadas em maio de 2012 - identificaram 11 estabelecimentos que vendiam, estocavam e distribuiam produtos falsificados. Na quarta, após a fiscalização, os proprietários dos 11 locais foram para a delegacia prestar depoimento. Entre eles, oito eram chineses. Sete estabelecimentos foram fechados. "Um inquérito já foi instaurado na delegacia. Agora, aguardamos o resultado de laudos do Instituto de Criminalística (IC) para confirmar que as peças são falsas. Os responsáveis podem pegar até 12 anos de prisão", contou o delegado Germano Cunha.
Os estabelecimentos fiscalizados ficavam localizados em ruas de grande movimento do centro do Recife, como a Direita, São José do Ribamar, Vidal de Negreiros e Tobias Barreto. Em apenas uma galeria, a Glória, funcionavam cinco lojas. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal da Capital e cumpridos por cerca de 100 policiais civis e 25 auditores fiscais. As investigações seguem para identificar os fabricantes das peças.
Do G1 PE
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