Entre os carros de John Lennon, nenhum ficou tão famoso quanto o Rolls-Royce Phantom V com pintura psicodélica. Mas o Rolls não foi o primeiro – na verdade, foi o segundo. A leiloeira britânica Bonhams levará a um leilão em Paris, no dia 5 de fevereiro, o primeiro carro de Lennon: uma Ferrari 330 GT 2 2 1965. A fúria do motor V12 falou mais alto no momento da escolha, entre os muitos bólidos ao dispor de Lennon, que finalmente havia passado no exame de motorista - aos 24 anos.
Para muitos, ter uma Ferrari como primeiro carro poderia ser a concretização de um sonho adolescente. Em se tratando de um cupê elegante desenhado por Pininfarina, a coisa melhora. Ainda mais ao se lembrar dos amortecedores Koni e freios a disco nas quatro rodas, que garantiam uma dinâmica afinada. Mas a escala de desejo extrapola mesmo ao se abrir o capô: o V12 projetado por Gioacchino Colombo, que criou um 4.0 mais confiável que os anteriores e, de quebra, com 304 cv. Tinha tudo para dar certo, mas Lennon se desfez da Ferrari em 1966, abrindo um espaço na garagem que já tinha o famoso Rolls-Royce e um simpático Austin Mini. Talvez fosse o início do pacifismo, que não combinava com a estrepitosa 330.
Aos que forem se aventurar no Grand Palais, Palácio de exposições parisiense em plena Champs-Élysées, aviso: embora Lennon tenha desembolsado na época apenas 2 mil libras esterlinas (pouco mais de R$ 5 mil), no mês que vem essa Ferrari certamente ultrapassará a previsão da casa de leilões, que estima os lances entre 120 mil e 170 mil euros - algo entre R$ 270 mil e R$ 380 mil.
Achou caro? Na verdade, ainda chega a ser uma pechincha diante dos US$ 2,29 milhões - ou R$ 3,8 milhões - obtidos pela Sotheby’s na venda daquele Rolls-Royce. Quase tudo relacionado ao Beatle costuma ser leiloado a preços exorbitantes - em agosto passado, uma privada pintada com flores, foi vendida por 9.500 libras (ou dez vezes o lance mínimo) na convenção de fãs em Liverpool, em agosto último. Para se ter uma ideia, com o valor convertido, R$ 25,5 mil , dá para comprar um Fiat Uno 0km com ar-condicionado.
Para muitos, ter uma Ferrari como primeiro carro poderia ser a concretização de um sonho adolescente. Em se tratando de um cupê elegante desenhado por Pininfarina, a coisa melhora. Ainda mais ao se lembrar dos amortecedores Koni e freios a disco nas quatro rodas, que garantiam uma dinâmica afinada. Mas a escala de desejo extrapola mesmo ao se abrir o capô: o V12 projetado por Gioacchino Colombo, que criou um 4.0 mais confiável que os anteriores e, de quebra, com 304 cv. Tinha tudo para dar certo, mas Lennon se desfez da Ferrari em 1966, abrindo um espaço na garagem que já tinha o famoso Rolls-Royce e um simpático Austin Mini. Talvez fosse o início do pacifismo, que não combinava com a estrepitosa 330.
Aos que forem se aventurar no Grand Palais, Palácio de exposições parisiense em plena Champs-Élysées, aviso: embora Lennon tenha desembolsado na época apenas 2 mil libras esterlinas (pouco mais de R$ 5 mil), no mês que vem essa Ferrari certamente ultrapassará a previsão da casa de leilões, que estima os lances entre 120 mil e 170 mil euros - algo entre R$ 270 mil e R$ 380 mil.
Achou caro? Na verdade, ainda chega a ser uma pechincha diante dos US$ 2,29 milhões - ou R$ 3,8 milhões - obtidos pela Sotheby’s na venda daquele Rolls-Royce. Quase tudo relacionado ao Beatle costuma ser leiloado a preços exorbitantes - em agosto passado, uma privada pintada com flores, foi vendida por 9.500 libras (ou dez vezes o lance mínimo) na convenção de fãs em Liverpool, em agosto último. Para se ter uma ideia, com o valor convertido, R$ 25,5 mil , dá para comprar um Fiat Uno 0km com ar-condicionado.
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