segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Máquina para gravar sonhos é possível
Um pesquisador nos Estados Unidos afirmou que tem planos para criar um dispositivo eletrônico de gravação e interpretação de sonhos. Moran Cerf, do Instituto de Tecnologia de Pasadena, na Califórnia, afirma que a leitura dos sonhos é possível baseada em um estudo inicial que, segundo o cientista, sugere que a atividade de células individuais do cérebro, os neurônios, é associada a objetos ou conceitos específicos. Em sua pesquisa Cerf descobriu que, quando um dos voluntários estava pensando na atriz Marilyn Monroe, um neurônio em particular foi ativado. Ao mostrar a voluntários acordados que participaram de seu estudo uma série de imagens, Cerf e seus colegas conseguiram identificar neurônios que eram ativados pelos objetos e conceitos. Ao observar qual neurônio se ativava e quando isso acontecia, os cientistas construíram uma base de dados para cada paciente. Com ela, Cerf alega que é, efetivamente, capaz de ler as mentes dos voluntários. Há séculos são feitas tentativas de interpretar os sonhos; no Egito antigo, por exemplo, eles eram considerados mensagens dos deuses. Atualmente, análises de sonhos são usadas por psicólogos como uma ferramenta para compreender o inconsciente. Mas a única forma de interpretar os sonhos é perguntar para as pessoas depois que elas acordam. O objetivo do projeto de Moran Cerf e sua equipe é desenvolver um sistema que daria aos psicólogos uma forma de corroborar as lembranças destes sonhos com a visualização eletrônica da atividade cerebral durante o sonho. No entanto, o cientista admite que há um longo caminho antes que a simples observação das reações de um neurônio específico possa se transformar em um dispositivo para gravar sonhos. Mas Cerf acredita que existe uma possibilidade e ele gostaria de tentar. Para isso, o próximo estágio de seu trabalho é monitorar a atividade do cérebro dos voluntários enquanto eles estão dormindo. Os pesquisadores vão conseguir identificar imagens ou conceitos relacionados com os que estão arquivados em sua base de dados. Mas, esta base de dados pode, na teoria, ser construída. Por exemplo, ao monitorar a atividade dos neurônios enquanto o voluntário está assistindo um filme.
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