Os médicos de Pernambuco paralisam as atividades nos hospitais federais, municipais e estaduais em forma de protesto nesta terça-feira (25).
A categoria decidiu cruzar os braços por 24 horas após o pronunciamento feito pela presidente Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e televisão na noite de sexta-feira (21).
A classe médica acredita que a entrada de profissionais estrangeiros no Brasil, anunciada por Dilma, e as regras impostas aos profissionais do exterior pode prejudicar a saúde da população.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e atendimento aos pacientes internados devem continuar sem interrupções de acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mário Jorge, a categoria não é contra a entrada de médicos estrangeiros no país, e sim contra a proposta da presidente, que não esclarece se os profissionais trazidos vão se submeter a avaliação de currículo e competências. Mais de 4 mil médicos no estado foram notificados e uma assembleia geral extraordinária está marcada para as 14h de terça-feira, no auditório do Memorial da Medicina de Pernambuco, Rua Amaury de Medeiros, nº 206, bairro do Derby, área central do Recife.
O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) demonstrou apoio o movimento do Simepe e, em seu pronunciamento publicado no site oficial sobre o discurso da presidente da república, também discorda das medidas que serão adotadas pelo governo federal sobre o intercâmbio dos profissionais estrangeiros. O conselho também afirma que não vai habilitar nenhum médico estrangeiro sem a devida avaliação de competência e fluência em língua portuguesa.
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