Terremoto, tsunami, risco nuclear. A sucessão de catástrofes que assola o Japão, terceira maior economia do mundo, estremeceu as engrenagens econômicas do planeta. E o Brasil não ficou de fora.
O fornecimento de componentes eletroeletrônicos de alta tecnologia (chips, placas de memória para computadores e pen drives, telas de LCD para TVs, etc.) está em xeque, ameaçando a saúde desse setor industrial brasileiro.
Além disso, as exportações de produtos nacionais para os japoneses estão suspensas, pois, com estradas e portos devastados, não há condições de receberem algumas mercadorias.
O vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto e Castro, explica que a região sul do Japão não irá suportar todo o desembarque de importações. Além disso, argumenta que as indústrias em funcionamento deverão reduzir o ritmo de produção, pois não se sabe até quando haverá racionamento. No Japão, 36% da energia consumida é nuclear e, até agora, três das 54 usinas foram desligadas.
Apesar de, nos últimos anos, o fornecimento mundial de componentes elétricos e eletrônicos ter se desconcentrado do Japão com Coréia do Sul, Taiwan e China ganhando mercado, 20% das telas de LCD e plasma para televisões, por exemplo, ainda são feitas pelos japoneses.
No curto prazo, as empresas multinacionais como Sony e Panasonic se comprometeram a atender a demanda do mundo e do Brasil através de outras fábricas.
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