Os bancos estão buscando soluções drásticas para tentar diminuir os ataques aos caixas eletrônicos em Pernambuco. Pelo menos duas instituições financeiras já adotaram técnicas que automaticamente incendeiam ou inutilizam as notas com tinta escura, assim que o arrombamento das máquinas, com maçaricos ou explosivos, é detectado.
As ações de repressão são realizadas paralelamente às atividades do grupo de trabalho montado pela Secretaria de Defesa Social (SDS), criado para combater a prática criminosa que já chegou a nove casos, só este ano, e mais de 40, em 2010.
As duas instituições bancárias que adotaram os dispositivos de segurança são de grande porte. Nem todas as agências contam com o mecanismo, mas a tecnologia está sendo instalada, aos poucos, desde o início do ano.
Uma das instituições instalou o equipamento que dispara jatos de tinta com cores fortes (vermelho e rosa-shocking) assim que o sensor detecta o ataque ao caixa eletrônico. As cédulas ficam inutilizadas porque as manchas não saem.
A segunda empresa radicalizou. O mecanismo que já está funcionando em algumas agências queima o dinheiro ameaçado pelos criminosos. O objetivo é afastar as gangues da bomba de seus terminais de autoatendimento.
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