Nas últimas semanas, os donos de postos de combustíveis vêm sinalizando um aumento de R$ 0,20 no valor do litro da gasolina. Diante disso, vários internautas prometeram a realização de um movimento - o "Na mesma moeda". No facebook, duas mil pessoas já aderiram ao protesto e confirmaram presença, próximo sábado, no posto BR da Avenida Rui Barbosa.
Preocupados com a repercussão negativa que estão transmitindo aos consumidores, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis) e os proprietários de postos realizaram uma coletiva à imprensa. Nesse diálogo, garantiram: "não somos os vilões."
Frederico Aguiar, presidente do Sindicombustíveis e dono de postos da bandeira Shell, conta a causa do aumento. "O consumidor deve compreender que temos duas despesas com a gasolina. A primeira é o valor que pagamos à distribuidora pelo produto e, a segunda, o preço de custo, que gira em torno de R$ 0,20 para qualquer combustível (álcool, gasolina ou diesel). No caso do álcool, por exemplo, pago 2,04 pelo litro e vendo a R$ 2,19, ou seja, uma margem de lucro de R$ 0,16. Se fizermos uma conta rápida e subtrairmos o preço de custo pelo meu lucro, vemos que tenho prejuízo de R$ 0,04 por litro".
Segundo ele, para o estabelecimento não fechar no vermelho, é necessário que o derivado do petróleo "salve" os demais combustíveis. Em outras palavras: os postos dependem totalmente do comércio da gasolina. O embate atual acontece, nesse sentido, devido á diminuição da margem de lucro do derivado do petróleo (no passado variava entre R$ 0,40 e R$ 0,50).
A união dessas reclamações e protestos desenharam o atual quadro: consumidores acusando os donos de postos, que, por sua vez, passam a bola para os usineiros. Diante desse passa-repassa, tanto os consumidores como os proprietários de postos procuram ter razão, pois, à medida que se tornou mais rentável produzir açúcar, o setor sucroalcooleiro deixou de fabricar o álcool. E isso resultou na queda do estoque do segundo e provocou a escassez da gasolina (uma vez que nela há 25% de álcool anidro).
Segundo Frederico Aguiar, essa desvalorização do álcool perante o produtor ocorreu há cerca de dois anos. Nessa época, o Brasil se autoproclamava o grande exportador de etanol do mundo e 70% da remuneração das usinas vinham da comercialização do álcool.
Hoje, com a valorização do açúcar no mercado mundial, o produto está escasso no mercado e, aproveitando-se disso, os usineiros praticam altos valores. O álcool anidro, por exemplo, custava R$ 0,90 aos donos de postos no ano passado, e, atualmente, vale R$ 2,22.
Preocupados com a repercussão negativa que estão transmitindo aos consumidores, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis) e os proprietários de postos realizaram uma coletiva à imprensa. Nesse diálogo, garantiram: "não somos os vilões."
Frederico Aguiar, presidente do Sindicombustíveis e dono de postos da bandeira Shell, conta a causa do aumento. "O consumidor deve compreender que temos duas despesas com a gasolina. A primeira é o valor que pagamos à distribuidora pelo produto e, a segunda, o preço de custo, que gira em torno de R$ 0,20 para qualquer combustível (álcool, gasolina ou diesel). No caso do álcool, por exemplo, pago 2,04 pelo litro e vendo a R$ 2,19, ou seja, uma margem de lucro de R$ 0,16. Se fizermos uma conta rápida e subtrairmos o preço de custo pelo meu lucro, vemos que tenho prejuízo de R$ 0,04 por litro".
Segundo ele, para o estabelecimento não fechar no vermelho, é necessário que o derivado do petróleo "salve" os demais combustíveis. Em outras palavras: os postos dependem totalmente do comércio da gasolina. O embate atual acontece, nesse sentido, devido á diminuição da margem de lucro do derivado do petróleo (no passado variava entre R$ 0,40 e R$ 0,50).
A união dessas reclamações e protestos desenharam o atual quadro: consumidores acusando os donos de postos, que, por sua vez, passam a bola para os usineiros. Diante desse passa-repassa, tanto os consumidores como os proprietários de postos procuram ter razão, pois, à medida que se tornou mais rentável produzir açúcar, o setor sucroalcooleiro deixou de fabricar o álcool. E isso resultou na queda do estoque do segundo e provocou a escassez da gasolina (uma vez que nela há 25% de álcool anidro).
Segundo Frederico Aguiar, essa desvalorização do álcool perante o produtor ocorreu há cerca de dois anos. Nessa época, o Brasil se autoproclamava o grande exportador de etanol do mundo e 70% da remuneração das usinas vinham da comercialização do álcool.
Hoje, com a valorização do açúcar no mercado mundial, o produto está escasso no mercado e, aproveitando-se disso, os usineiros praticam altos valores. O álcool anidro, por exemplo, custava R$ 0,90 aos donos de postos no ano passado, e, atualmente, vale R$ 2,22.
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