quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Morre no Rio o ex-jogador Nilton Santos

Morreu na tarde desta quarta-feira (27), na Fundação Bela Lopes, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, o ex-lateral e ídolo do Botafogo e da seleção brasileira Nilton Santos. 

Nilton tinha 88 anos, e morreu às 15h50, vítima de uma infecção pulmonar.

De acordo com a clínica, o quadro foi agravado por uma insuficiência cardíaca grave. O ex-craque, conhecido como a "Enciclipédia do Futebol", também sofria de Alzheimer. A morte foi confirmada pela assessoria de imprensa do clube.

O velório de Nilton Santos começou às 19h de ontem, no Salão Nobre do Clube de Regatas Botafogo. A cerimônia é aberta ao público. O corpo será velado até as 15h desta quinta-feira (28), e o enterro será em seguida, no Cemitério São João Batista, por volta das 16h.

Melhor lateral de todos os tempos
Nilton Santos foi bicampeão mundial pela seleção brasileira em 1958, na Suécia, e 1962, no Chile. O ídolo do Botafogo foi eleito o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos pela Fifa, em 2000. Nilton Santos também foi o jogador que mais vestiu a camisa do clube alvinegro: 718 partidas em 16 anos. Em nota, o clube lamentou a perda.

Nota Oficial do Botafogo de Futebol e Regatas:

Com sua habilidade e categoria, Nilton Santos ultrapassou o conceito de maior lateral-esquerdo da história do futebol mundial. Ao ser chamado de "A Enciclopédia do Futebol", teve de forma definitiva o merecido reconhecimento de sua incrível capacidade de encantar o torcedor. Em toda sua carreira jogou apenas no Botafogo e, além do Glorioso, a única camisa que usou foi a da Seleção Brasileira. No Botafogo, disputou 723 partidas, e marcando 11 gols. Na Seleção, fez 84 jogos, marcando 3 gols. Segurança na marcação era uma de suas virtudes. Com sua dinâmica de jogo, tornou-se o precursor dos laterais que buscavam o ataque, tendo marcado um gol na Copa de 1958, contra a Áustria, fato raro na época em que lateral era apenas marcador de ponta. Se taticamente tinha sua importância para o esquema do Botafogo e da Seleção, foi fora de campo que marcou um de seus mais belos gols: quando, após enfrentar Mané Garrincha num treino, Nilton praticamente forçou o Botafogo a contratar o então desconhecido ponta-direita.

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