O Governo da Paraíba pretende vacinar, até o dia 30 de maio, mais de 1,4 milhão de animais na primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca do Estado (Seap), serão imunizados contra a doença cerca de 1,2 milhão de bovinos e 200 mil bubalinos.
A abertura da campanha, realizada nessa quarta-feira (3), começou pelo município de Alagoinha, no Agreste paraibano.
De acordo com o secretário executivo da Agropecuária e coordenador da campanha de imunização, Rômulo Montenegro, o índice vacinal paraibano tem sido baixo, sobretudo pela inconsistência de cadastro de criadores e rebanhos.
Para que a Paraíba receba o status de Zona Livre da Aftosa e saia da zona de risco médio da doença, é preciso imunizar pelo menos 90% do rebanho paraibano. Por isso, segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca, Marenilson Batista, a campanha é de extrema importância para o estado.
De acordo com a Seap, o procedimento de vacinação é simples e deve ser feito pelo próprio criador, que é responsável pela aquisição das doses. A vacina tem dosagem específica de 5 ml e precisa ser mantida na temperatura de 2° C a 8° C.
Para tentar fortalecer a ação, a imunização contra a aftosa na Paraíba conta com o trabalho de mais de 100 profissionais, divididos em funções distintas - desde o levantamento da quantidade de vacinas vendidas nas farmácias até a aplicação de punição aos que não vacinarem o rebanho.
Após imunizar o rebanho, o criador tem que comprovar a vacina nos escritórios das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (USLAVs) ou nas sedes da EMATER-PB, apresentando a documentação comprobatória, como a nota fiscal e os frascos vazios. Segundo a Seap, essa fase ainda é bastante negligenciada pelos proprietários dos rebanhos, o que dificulta nas estatísticas finais. Para estimular a apresentação do comprovante por parte dos criadores, foram estabelecidas ações punitivas.
A febre aftosa é uma doença grave que ataca bovinos, caprinos, ovinos, suínos e bubalinos. Sua transmissão acontece através do contato com animal doente, através do ar, das fezes, da saliva e do leite. Pessoas que lidam com animais podem transmitir a doença. Os principais sintomas são aftas na língua, febre, baba em excesso, lesões no casco e lesões nas tetas. A Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca do Estado (Seap) está disponível para mais informações sobre a doença e a vacina podem ser obtidas através dos números 0800-281-3031, (83) 3216-6318 ou (83) 3216-6319.
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