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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Cidades de Pernambuco conseguem reduzir casos de leishmaniose


Enquanto a média nacional de casos de leishmaniose se mantém em 3 mil por ano, cidades do interior de Pernambuco conseguiram reduzir a incidência em 80%. Moradores dos municípios de São Vicente Férrer, Macaparana, Goiana, Água Preta e Timbaúba, considerados locais endêmicos, convivem há quase dez anos com uma espécie de operação combate à leishmaniose.

Segundo a bióloga, Otamires Silva, responsável pelo programa no Centro de Pesquisas Ageu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz de Pernambuco (Fiocruz-PE), as equipes de Saúde da Família, formadas por médicos, enfermeiros, agentes de saúde veterinários, monitoram a doença com informações mais precisas.

A maior dificuldade dos profissionais de saúde é que a leishmaniose apresenta sintomas muito semelhantes aos de outras doenças – diarreia, febre, aumento da barriga, perda de peso, fraqueza e feridas na pele.

A doença tem cura, mas o tratamento depende, principalmente, do estágio em que se identifica a leishmaniose. No caso do tipo visceral da doença, se não for tratado rapidamente, 90% dos casos podem resultar na morte do paciente.

De acordo com os responsáveis pelo programa, os resultados só foram possíveis com o envolvimento de prefeituras, secretarias de saúde e de educação, universidades e escolas.  A iniciativa foi desenvolvida a partir de um programa mundial do grupo para garantir acesso a remédios contra doenças tropicais negligenciadas.

Com informações Agência Brasil

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