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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Polícia prende acusados de matar PM em Surubim


Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar conseguiu prender na noite desta quarta-feira (16), duas pessoas acusadas de envolvimento no assassinato do sargento reformado da Polícia Militar de Pernambuco, Carlos Eduardo da Silva, de 53 anos.
O crime aconteceu na noite de terça-feira (15), no Bairro Bela Vista em Surubim. O PM estava em casa assistindo televisão quando foi chamado por um homem na porta da residência. Ao chegar no terraço do imóvel ele foi atingido com um disparo de espingarda no rosto e três tiros de revólver no pescoço.
Menos de 24 horas depois do homicídio, o delegado de Surubim Humberto Pimentel, identificou os acusados do assassinato. Segundo a investigação conduzida por Pimentel, a esposa da vítima, Maria das Dores Aparecida da Silva, de 43 anos foi a mandante do crime. "Ela tinha a intenção de ficar recebendo a pensão do marido. Outra motivação seria o pagamento de um seguro de vida no valor de R$ 120 mil no qual ela seria a beneficiária", disse o delegado na manhã de hoje no Jornal  Integração, da Integração FM.
O acusado de matar o sargento é o tatuador José Wilton Brito da Silva, de 24 anos que teria sido contrato por R$ 1,5 mil . A polícia conseguiu localizá-lo verificando as últimas ligações realizadas no celular da esposa da vítima.
Maria das Dores, que tem uma filha de 13 anos com o sargento, confessou o crime. No entanto, ela negou que o objetivo seria ficar com o dinheiro. Ela disse que mantou matar o marido por causa do alcoolismo dele.
José Wilton disse que foi contratado há cerca de uma semana e meia, quando Maria das Dores o procurou para fazer uma tatuagem nas costas. Na casa do acusado, no Sítio Chã do Pavão, zona rural de Vertente do Lério, os policiais encontraram armas, munições e droga. Os dois foram autuados em flagrante pelo homicídio.





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