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terça-feira, 19 de abril de 2011

Roberto Carlos completa 70 anos de majestade


Talvez Roberto Carlos Braga seja o mais humano de nossos reis. Teve uma perna esmagada em acidente de trem na infância, sofreu com as perda de sua mãe e a esposa Maria Rita, ambas de maneira lenta e dolorosa; e no fim de semana, deu adeus a uma enteada que criou como filha.

E em nenhum momento perdeu a majestade que, com os 70 anos completados nesta terça-feira (19) só dá mostras de que vai atravessar incólume os tempos. Ele passou reto como uma flecha pelo tropicalismo, bossa nova, punk e new wave. Aqui, inalcançável como um rei sobrehumano de literatura infantil.

E ainda há quem o critique. Aponte o alcance de sua voz como muito baixo, as melodias simplistas, as letras pobres.

A sólida carreira fez Roberto Carlos receber diversas homenagens ao longo dos anos. Em 1994, um time de músicos gravou o cd Rei, todo com regravações do cantor. Skank (É Proibido Fumar), Barão Vermelho (Quando) e Chico Science e Nação Zumbi (Todos Estão Surdos) eram algumas das estrelas.

No entanto, o maior reconhecimento viria justamente no ano de seu 70º aniversário. A escola de Samba Beija-Flor escolheu o cantor como enredo para o Carnaval. Intitulado "A Simplicidade de um Rei", o carnaval da agremiação faturou seu 12º título, que contou com o homenageado no desfile.

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