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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Processos de adoção serão digitalizados em PE


Os processos de adoção feitos em Pernambuco, a partir de 1990, estão sendo todos digitalizados. A nova técnica, que será utilizada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, vai facilitar a identificação dos pais biológicos e toda a história de uma criança adotada em qualquer parte do Estado.

O objetivo do trabalho é cumprir o que foi determinado pela chamada Lei Nacional de Adoção, aprovada há mais de um ano e que passou a fazer parte do Estatuto da Criança e do Adolescente. A medida afirma que os jovens adotados, mesmo os que têm menos de 18 anos, têm o direito de conhecer sua origem biológica com acesso a todas as informações do processo de adoção. Os documentos enviados pelas 145 comarcas do Estado ficam em estantes, na Coordenadoria da Infância e Juventude. Cada processo é desmontado com a retirada de grampos e presilhas e fica livre da poeira. Depois, uma a uma, as páginas são escaneadas e o conteúdo delas vai direto para os computadores. Os funcionários ainda fazem uma conferência para saber se o processo de adoção digitalizado tem todas as páginas do processo original.

As informações digitais ficam no banco de dados do sistema judiciário e podem ser acessadas por todos os juízes do Estado pela internet. Em Pernambuco, 160 crianças aguardam a adoção. De acordo com o juiz da Infância e Juventude Humberto Vasconcelos, quem deseja adotar pode contar com o Cadastro Nacional, que permite a adoção entre todos os estados do país.

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