O presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto da Silva Junior, disse nesta terça-feira que acredita em uma redução do número de cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014. "Não enxergo 12 sedes como viáveis. Acho que ao longo do tempo isso vai se ajustar para oito ou dez sedes", declarou. "Alguns estádios vão ter dificuldade para sustentar estes investimentos", complementou. Segundo ele, os problemas enfrentados em algumas arenas podem fazer com que o planejamento seja revisto. "Na avaliação da Odebrecht, há estádios que têm problemas estruturais, de licitação, problemas de prazo. É natural que, ao encontrar dificuldades, alguém reveja este processo", afirmou, referindo-se aos governos estaduais que investem nas arenas. Ele frisou que estádios tocados por meio de PPPs (parceria público-privadas), como o de Salvador, estão andando, porque os parceiros estão investindo. O executivo citou como problemático o caso de Natal, em que o processo de licitação foi interrompido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), além da Arena da Baixada do Atlético Paranaense, que, embora seja uma reforma, o time não dispõe dos recursos necessários.
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